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1ª impressão – Responsabilidade

Ao terminar as visitas deste sábado no assentamento Dom Fernando, em Itaberaí me deparei com a triste realidade do pecuarista familiar envolto na sina cotidiana de usufruir dos poucos recursos provenientes dos animais domésticos que possui, tentando infligir o mínimo de sofrimento possível ao rebanho, sentindo-se impotente diante de fatalidades que fogem ao seu controle como fraturas, patogenias entre outras intempéries clinicas. Vi-me responsável por tentar amenizar esse sentimento, fazendo o máximo do que estiver ao meu alcance, principalmente por ouvir as seguintes palavras “... eu preciso fazer alguma coisa, ver um animal sentindo dor e não fazer nada é uma das piores maldades que existe...”, proferidas por um produtor que mesmo sabendo que o animal ao qual se referia, pudesse não lhe dar qualquer lucro, ainda assim fez o possível sabendo que não era o bastante e pedindo ajuda, coloca toda a sua esperança na possibilidade de um tratamento. Assim como ele, outros pecuaristas familiares também têm vontade de fazer a qualidade de vida animal acontecer, apesar da carência em finanças e estrutura física. A despeito da pobreza, são pessoas alegres, hospitaleiras e muito receptivas que me fizeram pensar no verdadeiro significado daquele velho ditado “tu te tornas essencialmente responsável por aquilo que cativas”.

Att,
Laraudimar de Sousa Barbosa.
Estudante de Veterinária - UFG

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