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Visita no município de Trindade

No dia 15 de fevereiro de 2012, tivemos á oportunidade de conhecer algumas casas de farinha no município de Trindade (aproximadamente 20 km de Goiânia), onde essa visita técnica tinha como objetivo conhecer os equipamentos básicos para o funcionamento (ralador, forno, prensa e outros) e o processo de fabricação que é uma arte de produzir.
Nessa visita técnica, além da minha presença (Ricardo Ferreira Oliveira) participaram também a Marina Rafael de Paiva e Korran Ribeiro Junqueira que contribuíram de forma significativa na conversa amiga com os proprietários das casas de farinha. Vale ressaltar quem motivou essa visita foi o proprietário do assentamento Palmares – Varjão, Valdecir e sua esposa Dona Suzana. Pois eles estão com um projeto de implantar na sua propriedade uma casa de farinha que irá complementar a renda da família.
Como qualquer visita, chegamos meio retraído na primeira casa de farinha, mais em pouco tempo já estávamos em “casa”. Casa de farinha essa que tinha como proprietário o senhor Donizete. Como ele não estava presente deixou um representante apelidado por bola. O senhor bola nos apresentou todos os equipamentos usados na fabricação da farinha. Ele foi bem receptível ao ponto de nos levar em outra fabrica ao lado. Visto que, ele não estava produzindo naquele dia, tornando difícil o entendimento do funcionamento dos equipamentos.
Na outra casa de farinha o senhor Edgar, juntamente com o Divino deram show no que tange a produzir farinha. Lá, diferente da primeira, estava funcionando a todo vapor, ficando mais fácil o entendimento do processo produtivo da farinha.
Depois de uma grande conversa e uma miscelânea de informações, os três sugeriram que a nós fossemos a outra fabrica que apresentava forno rotativo. Visto que, as duas já visitadas eram caracterizadas como artesanal e familiar com uma produção pequena comparada a casa de farinha de forno rotativo.
Chegando lá vimos o que realmente se tratava de um forno rotativo, além de apresentar uma estrutura totalmente diferente comparada as duas já visitadas e com mão de obra familiar, eles constava também com mão de obra não familiar, fato esse (e outros) que caracterizava a casa de farinha do senhor Marcio como um segmento empresarial.
Portanto, podemos dizer que esta visita técnica foi muito positiva no que tange a obter novos conhecimento e aprendizagem na área de Engenharia Agronômica e Engenharia de Alimentos. Outra questão que vale pontuar nessa visita e que obtemos varias informações, de onde advém a matéria prima (mandioca), qual tipo de mandioca adequada para a fabricação de farinha, farinha de maior saída, valor aproximado para implantação e outras. Informação essa que será útil para a implantação da casa de farinha no assentamento Palmares, e quem sabe fazer um convenia (Palmares e casas de farinha) no fornecimento de mandioca para o setor produtivo de farinha em Trindade. Sendo assim, promovendo o desenvolvimento do assentamento Palmares.
Agradeço a contribuição do Administrador da Superintendência da Indústria e Comercio (Prefeitura Municipal de Trindade) Carlos Antonio Ferreira Simoes, por ter realizado o intermédio GEPAAF e proprietário das casas de farinha (Donizete, Divino, Edgar e Marcio) e por fim, a presença da Marina Rafael e Korran Junqueira (ambos GEPAAF).

“A satisfação está no esforço feito para alcançar o objetivo, e não em tê-lo alcançado” (Gandhi)

Att. Ricardo Ferreira Oliveira
            Estudante de Agronomia - UFG

Farinha processada.

                              Lavador/Descascador de mandioca.


                              Forno rotativo para a produção de farinha de mandioca.

                              Chapa plana de ferro aquecida a fogo direto.

                                       Conversa com o senhor Divino.


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