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Visita no município de Trindade

No dia 15 de fevereiro de 2012, tivemos á oportunidade de conhecer algumas casas de farinha no município de Trindade (aproximadamente 20 km de Goiânia), onde essa visita técnica tinha como objetivo conhecer os equipamentos básicos para o funcionamento (ralador, forno, prensa e outros) e o processo de fabricação que é uma arte de produzir.
Nessa visita técnica, além da minha presença (Ricardo Ferreira Oliveira) participaram também a Marina Rafael de Paiva e Korran Ribeiro Junqueira que contribuíram de forma significativa na conversa amiga com os proprietários das casas de farinha. Vale ressaltar quem motivou essa visita foi o proprietário do assentamento Palmares – Varjão, Valdecir e sua esposa Dona Suzana. Pois eles estão com um projeto de implantar na sua propriedade uma casa de farinha que irá complementar a renda da família.
Como qualquer visita, chegamos meio retraído na primeira casa de farinha, mais em pouco tempo já estávamos em “casa”. Casa de farinha essa que tinha como proprietário o senhor Donizete. Como ele não estava presente deixou um representante apelidado por bola. O senhor bola nos apresentou todos os equipamentos usados na fabricação da farinha. Ele foi bem receptível ao ponto de nos levar em outra fabrica ao lado. Visto que, ele não estava produzindo naquele dia, tornando difícil o entendimento do funcionamento dos equipamentos.
Na outra casa de farinha o senhor Edgar, juntamente com o Divino deram show no que tange a produzir farinha. Lá, diferente da primeira, estava funcionando a todo vapor, ficando mais fácil o entendimento do processo produtivo da farinha.
Depois de uma grande conversa e uma miscelânea de informações, os três sugeriram que a nós fossemos a outra fabrica que apresentava forno rotativo. Visto que, as duas já visitadas eram caracterizadas como artesanal e familiar com uma produção pequena comparada a casa de farinha de forno rotativo.
Chegando lá vimos o que realmente se tratava de um forno rotativo, além de apresentar uma estrutura totalmente diferente comparada as duas já visitadas e com mão de obra familiar, eles constava também com mão de obra não familiar, fato esse (e outros) que caracterizava a casa de farinha do senhor Marcio como um segmento empresarial.
Portanto, podemos dizer que esta visita técnica foi muito positiva no que tange a obter novos conhecimento e aprendizagem na área de Engenharia Agronômica e Engenharia de Alimentos. Outra questão que vale pontuar nessa visita e que obtemos varias informações, de onde advém a matéria prima (mandioca), qual tipo de mandioca adequada para a fabricação de farinha, farinha de maior saída, valor aproximado para implantação e outras. Informação essa que será útil para a implantação da casa de farinha no assentamento Palmares, e quem sabe fazer um convenia (Palmares e casas de farinha) no fornecimento de mandioca para o setor produtivo de farinha em Trindade. Sendo assim, promovendo o desenvolvimento do assentamento Palmares.
Agradeço a contribuição do Administrador da Superintendência da Indústria e Comercio (Prefeitura Municipal de Trindade) Carlos Antonio Ferreira Simoes, por ter realizado o intermédio GEPAAF e proprietário das casas de farinha (Donizete, Divino, Edgar e Marcio) e por fim, a presença da Marina Rafael e Korran Junqueira (ambos GEPAAF).

“A satisfação está no esforço feito para alcançar o objetivo, e não em tê-lo alcançado” (Gandhi)

Att. Ricardo Ferreira Oliveira
            Estudante de Agronomia - UFG

Farinha processada.

                              Lavador/Descascador de mandioca.


                              Forno rotativo para a produção de farinha de mandioca.

                              Chapa plana de ferro aquecida a fogo direto.

                                       Conversa com o senhor Divino.


Agricultores familiares aumentaram em 32% vendas para produção de biodiesel
O incremento da inclusão produtiva e econômica dos agricultores familiares na cadeia de produção do biodiesel foi um dos temas destacados durante a reunião que aconteceu na quarta-feira (8), entre o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e a diretoria da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio).
Dados da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF/MDA) apontam que a agricultura familiar possibilitou, até dezembro do ano passado, a comercialização de R$ 1,4 bilhão em oleaginosas, matéria-prima para a produção do biodiesel, representando um salto de 32% em relação ao volume de venda de 2010.
A Ubrabio avalia que o efeito multiplicativo de desenvolvimento, com inclusão produtiva e geração de renda, agrega valor e novas perspectivas para o agricultor familiar.
“Temos estreitado o diálogo com o ministro Afonso Florence, que tem demonstrado, com clareza e precisão, os objetivos do governo federal com o Programa Brasileiro de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) e tem nos dado a oportunidade de expressar os pontos de vista do setor sobre potencialidades e avanços possíveis no programa”, declarou Juan Diego Ferrés, presidente do Conselho Superior da Ubrabio.
Ferres defendeu ainda o aumento da concentração de biodiesel de 5% para 7% na mistura com o diesel mineral, vendido nos postos de combustíveis do país.
De acordo com o ministro Afonso Florence, o aprimoramento dos mecanismos de incentivo à agricultura familiar – linhas de crédito com juros reduzidos, assistência técnica, mercados institucionais, cooperativismo e acesso à tecnologia – tem impulsionado a produção de oleaginosas de forma sustentável em diferentes fronteiras agrícolas.
Ele também destacou que a gestão do PNPB é interministerial, com foco no desenvolvimento territorial, para que não haja concentração de produção em determinada região.
“A cadeia produtiva do biodiesel oferece oportunidades tanto para os produtores na linha da extrema pobreza quanto para os mais dinâmicos. Além do Selo Combustível Social, que visa incentivar as empresas a comprarem matéria-prima nas mãos de agricultores familiares, temos agora a Rede Brasil Rural, que vai possibilitar comercialização pela internet, fortalecendo e organizando economicamente a cadeia produtiva do biodiesel na agricultura familiar”, declarou Florence.
FONTE: Portal do Ministério


AEAGO define prioridade para o fortalecimento da ATER em Goiás

http://www.emater.go.gov.br/wp-content/uploads/2012/02/Aeago.jpg
Aeago define prioridade para o fortalecimento da ATER em Goiás
Prezados Colegas Engenheiros Agrônomos:
A AEAGO – Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de Goiás- definiu entre suas prioridades o fortalecimento da ATER em Goiás um importante campo profissional de nossa categoria e também, uma política necessária para o desenvolvimento rural sustentável.
A recente política de ATER está baseada em lei que gerou o programa PRONATER coordenado pelo MDA. Uma das agendas desta política é realizar uma Conferência Nacional (após conferências regionais e estaduais) a cada 4 anos com participação de todos atores: técnicos, agricultores, prestadores de serviços, parceiros, movimentos sociais e sindicatos, etc.
A programação estabeleceu para 13 a 15 de Março a Conferência em Goiás e 23 a 26 de abril a Conferência Nacional.
Para que nossa categoria participe de forma organizada estamos convidando os engenheiros agrônomos e, pedindo que as organizações ligadas á agricultura familiar e reforma agrária indiquem seus profissionais de agronomia para participarem de uma Reunião dia 13 as 8 horas da manhã na sede da AEAGO, Rua 220/243 nº 805, St. Leste Universitário. Nosso telefone é 3218-2914.
Na ocasião o engº agrº Ronson da EMATER e membro da coordenação da conferência apresentará a agenda e o documento que será discutido. COMPAREÇAM!

Saudações agronômicas
Luiz Pimenta
Presidente da AEAGO

FONTE: EMATER-GO

ONU declara 2014 Ano Internacional da Agricultura Familiar


A agricultura familiar foi eleita tema do ano pelos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante reunião realizada em dezembro, a Assembleia Geral da ONU declarou 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar. A declaração inédita para o setor é resultado do reconhecimento do papel fundamental que esse sistema agropecuário sustentável desempenha para o alcance da segurança alimentar no planeta.
“Com esta decisão, a ONU reconhece a importância estratégica da agricultura familiar para a inclusão produtiva e para a segurança alimentar em todo o mundo – num momento em que este organismo vem manifestando sua preocupação para com o crescimento populacional, a alta dos preços dos alimentos e o problema da fome em vários países”, analisa o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence.
A declaração é considerada uma vitória das 350 organizações de 60 países ligadas à agricultura familiar que apoiaram uma campanha iniciada em fevereiro de 2008 em favor dessa decisão, na qual o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) teve papel importante. É considerada também êxito da atuação da Coordenação de Produtores da Agricultura Familiar do Mercosul (Coprofam) da qual participa a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), ambas com atuação na Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf).
“Foi uma vitória importante do ponto de vista político para fortalecer a agricultura familiar em todo o mundo. A Contag esteve mais de dois anos empenhada nessa campanha. Essas 350 organizações se uniram para sensibilizar governos a fim de que ela fosse reconhecida como instrumento de erradicação da fome de mais de um bilhão de pessoas, a estabelecer um tipo de agricultura que mantenha gente no campo e a fortalecer o sistema de agricultura familiar”, afirmou o presidente da Contag, Alberto Broch.
Florence salienta que a agricultura familiar – a qual no Brasil produz 70% dos alimentos consumidos pela população -, já é prioridade da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e que a própria eleição do brasileiro José Graziano para a direção geral da organização foi um dos sintomas dessa nova atitude. “Graziano coordenou a elaboração e foi o responsável pela implantação do programa brasileiro Fome Zero, que assegurou a alimentação regular de milhares de brasileiros que estavam em situação de fome.
O ministro lembra que o governo brasileiro, por meio do MDA, tem impulsionado o setor da agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que fechou 2011 com uma carteira de crédito ativa de R$ 30 bilhões, mais de 3,2 milhões de contratos ativos e com inovações importantes para a melhoria da qualidade de vida e geração de renda do segmento, como o Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). “Aperfeiçoar o crédito, a assistência técnica, o apoio à comercialização e as políticas públicas construídas ao longo dos últimos anos e aprimoradas em 2011 são nossos objetivos para 2012”, disse o ministro.
Em artigo recente publicado em jornal de grande circulação, o diretor-geral recém empossado da FAO, José Graziano, afirmou que “a agricultura familiar, considerada por muitos um passivo, na verdade é um ativo estratégico dessa travessia. Ela aglutina a carência e o potencial de milhares de comunidades em que se concentram os segmentos mais frágeis da população. Qualquer ganho na brecha de produtividade aí ampliará substancialmente a disponibilidade de comida na mesa dos mais pobres e de toda a sociedade, reduzindo a dependência em relação a alimentos importados e protegendo a economia da volatilidade das cotações internacionais”.
Na avaliação do chefe da Assessoria para Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial do MDA, Francesco Pierri, trata-se de uma declaração importante porque fortalece o modelo da agricultura familiar perante as instituições multilaterais e a comunidade internacional. “Não é uma proclamação vinculante, porém, ela é forte. Basta ver a atenção às comunidades afrodescendentes que ocorreu em 2011 e, em 2012, será o Ano Internacional das Cooperativas, ou seja, esperamos que ocorram avanços nesse setor”, disse Pierri. Segundo ele, “a expectativa no MDA é que com essa declaração, também os blocos regionais passem a se ocupar da agricultura familiar de forma conjunta, tais como o faz o Mercosul por meio da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (Reaf)”, observa.
De acordo com dados de 2007 do Banco Mundial, “atualmente há três milhões de pessoas que vivem em zonas rurais cuja maioria se dedica à agricultura ou à pecuária familiar e tem essa produção como principal meio de subsistência, porém têm acesso limitado à terra e a outros recursos financeiros e tecnológicos necessários para fazer da agricultura familiar uma empresa viável”.
O documento final da Conferência Mundial de Agricultura Familiar, realizadas em outubro do ano passado, intitulado “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”, dá conta de que atualmente há 1,5 milhão de agricultores familiares trabalhando em 404 milhões de unidades rurais de menos de dois hectares; 410 milhões cultivando em colheitas ocultas nos bosques e savanas; entre 100 e 200 milhões dedicados ao pastoreio;  100 milhões de pescadores artesanais; 370 milhões pertencem a comunidades indígenas.
Além de mais 800 milhões de pessoas que cultivam hortas urbanas. No Brasil, segundo o Censo Agropecuário de 2006, entre 1996 e 2006, havia 13,7 milhões de pessoas ocupadas na agricultura familiar.
A agricultura familiar no Brasil
A agricultura familiar é hoje responsável por 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 – o mais recente feito no país -, são fornecidos pela agricultura familiar os principais alimentos consumidos pela população brasileira: 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38,0% do café, 34% do arroz, 58% do leite, possuíam 59% do plantel de suínos, 50% do plantel de aves, 30% dos bovinos, e produziam 21% do trigo.
No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultores familiares, o que representa 84,4% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Este segmento produtivo responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB), 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural (12,3 milhões de pessoas).
Pela lei brasileira (11.326/2006) que trata da agricultura familiar, o agricultor familiar está definido como aquele que pratica atividades ou empreendimentos no meio rural, em área de até quatro módulos fiscais, utilizando predominantemente mão-de-obra da própria família em suas atividades econômicas. A lei abrange também silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.

 Fonte: Incra

Selo da Agricultura Familiar valoriza produção e já beneficia 74 mil trabalhadores rurais


O Selo da Agricultura Familiar (Sipaf) tem sido um importante aliado de agricultores familiares que desejam potencializar a comercialização de seus produtos. Em todo o Brasil, já foram concedidas 345 permissões de uso do selo – beneficiando 122 cooperativas e associações, além de 20 empresas, que, juntas, representam 74 mil trabalhadores rurais.
A fim de agregar valor à produção, a agricultora Emília Lopes da Silva, 32 anos, certificou os alimentos que produz com o Sipaf. Desde 2009, toda a colheita de cenoura, beterraba, batata-doce, chuchu e repolho feita na Chácara Cenouras, em Padre Bernardo (GO), onde mora, chega devidamente certificada aos pontos de distribuição. “Com o selo, ficou muito mais fácil escoar os produtos, inclusive no momento que apresentei a proposta para participar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)”, explicou.
Foi através do Sipaf e do PNAE que, em 2011, os alimentos cultivados por Emília e seu marido, José Deval, 33 anos, chegaram a 28 escolas e creches. “Levamos a outra parte das verduras para a Ceasa – Centrais de Abastecimento do Distrito Federal”, contou. Ao longo do ano, o casal comercializou 19 mil caixas de 20 kg de verduras e legumes. “Agora, quero a certificação das frutas que também estamos produzindo”, adiantou.
A exemplo de Emília, a agricultora familiar Alvina Almeida, 60 anos, moradora de Planaltina (DF), quer fomentar o seu negócio de compotas e geleias por meio da certificação. “O processo para obter o Sipaf já está quase no fim. Acredito que, em fevereiro, já vamos vender os produtos com o selo. Já estou pensando em como ficará a nova embalagem”, afirmou.
Há 12 anos, Alvina produz geleias e compostas de frutas como maracujá, amora, abacaxi, goiaba, morango e cagaita. Os produtos são vendidos sob encomenda e no ponto de comercialização da Associação dos Produtores Rurais de Planaltina e entorno, ao lado da Rodoviária de Planaltina. “Espero aumentar as vendas com o uso do selo”, disse.
Sipaf
Criado em 2009 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Sipaf tem como objetivo identificar a produção da agricultura familiar para a população brasileira – 70% dos alimentos consumidos diariamente no país são provenientes desse segmento. Já são mais de três mil produtos certificados em todo o Brasil.
A meta é chegar a 2014 com mais de dez mil permissões emitidas, conforme afirma o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Arnoldo de Campos. Para isso, o governo federal ampliou as possibilidades de emissão do selo, antes de competência exclusiva do MDA.
“A ideia é ampliar a capacidade de certificação, trazer mais parceiros para atuar com o MDA e, dessa forma, melhorar a oferta e a visibilidade dos produtos da agricultura familiar nos mercados”, explica Arnoldo.
Agora, o Sipaf também poderá ser concedido por instituições públicas e privadas parceiras do MDA. Os interessados em obter a certificação devem estar com a documentação em dia: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), em caso de empreendimento, e Cadastro de Pessoa Física (CPF), em casos de pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar dentro do prazo de validade.
FONTE: Jornal Agora MS

AGRICULTURA FAMILIAR CHEGA ÀS ESCOLAS


Programa vai estimular a compra de produtos de agricultores familiares. A partir desta quarta-feira (8), 78 escolas públicas terão, inclusive, café da manhã
Evelin Campos, da Agência Brasília
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, sancionou na tarde desta terça-feira, durante o I Fórum de Construção de Estratégias para Inclusão Socioprodutiva, a lei que cria o Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura (Papa-DF). A nova legislação permite a compra direta pelo GDF de alimentos e produtos artesanais de pequenos agricultores rurais e organizações sociais do setor agrícola. Inicialmente, os alimentos serão distribuídos a escolas públicas e programas sociais do GDF.

“Vamos fornecer café da manhã a todas as escolas do Distrito Federal, preparado com alimentos nutritivos e de qualidade, produzidos por agricultores familiares. As crianças que se alimentam melhor aprendem com mais facilidade. Garantir a quantidade de calorias necessárias contribui para o crescimento saudável”, destacou o governador Agnelo Queiroz.

A distribuição das refeições nas escolas começará amanhã – primeiro dia letivo da rede pública – em 78 escolas, sendo 75 na zona rural e três em Itapoã, Sol Nascente (Ceilândia) e Estrutural. As demais escolas do Distrito Federal serão incluídas gradativamente no programa.  Além do café da manhã, os produtos comprados por meio do Papa-DF também serão utilizados na preparação do almoço e do lanche da tarde.

Durante a solenidade de sanção da lei, o governador reforçou também a importância do Papa-DF para os agricultores do Distrito Federal. “O programa fará com que o agricultor tenha mercado assegurado para os seus produtos. Isso garantirá mais qualidade de vida e possibilitará a geração de emprego e renda no campo”, apontou Agnelo Queiroz.

Compromisso com o desenvolvimento – O secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do DF, Lúcio Valadão, ressaltou que a nova lei reafirma o compromisso do governo com o desenvolvimento da agricultura rural. “A oferta de uma vida mais digna à população do campo é um dos principais benefícios do programa. Dessa forma, o homem do campo pode permanecer no campo, não por obrigação, mas por ter, nessa área, a garantia de sua dignidade e do sustento de sua família”, defendeu.

Expansão – Além das escolas públicas, a compra de alimentos vai favorecer programas sociais coordenados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest).

O secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidl, reforçou que o Papa-DF irá conferir mais cidadania e qualidade de vida aos moradores mais necessitados do DF, especialmente aqueles da área rural. “Com a sanção da lei, damos um passo importante para a criação de um mercado seguro para nossa agricultura rural, contribuindo para a superação da pobreza extrema, que se concentra no campo”, destacou Daniel Seidl.

Futuramente, o projeto será expandido para atender, ainda, hospitais e abrigos públicos, restaurantes comunitários e unidades do sistema prisional.
 
FONTE: Correio do Brasil

Produtos de 204 mil famílias agricultoras deram segurança alimentar a brasileiros durante 2011



Previsão de investimento no PAA para este ano é de R$ 1,2 bilhão
Mais de 204 mil agricultores familiares foram beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em 2011, com recursos de cerca de R$ 778 milhões. Em 2012, a previsão de investimento é de R$ 1,2 bilhão. Até 2014, a meta é ampliar para 445 mil o número de agricultores que vendem a produção para o PAA.
As ações do programa são executadas a partir do orçamento disponibilizado pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). 
O PAA combina o apoio e estímulo à economia rural, a partir da produção da agricultura familiar, com o combate à fome, como afirma o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Arnoldo de Campos. “É um programa que tem duas faces positivas. De um lado, fortalece a agricultura familiar, a produção de alimentos. Por outro lado, dá acesso à alimentação para uma população que está em situação de insegurança alimentar”, explica Campos.
Distribuição - A destinação dos produtos, majoritariamente, é para equipamentos públicos da rede sócio-assistencial, escolas, creches, hospitais, cozinhas comunitárias, restaurantes populares, asilos e grupos em periferias de centros urbanos. Também há distribuição de cestas básicas para comunidades indígenas e acampados, vítimas de catástrofes, secas e enchentes.
Os recursos consolidam a organização econômica dos agricultores familiares e o acesso a mercados, com possibilidade de aumentar a oferta. Outro aspecto do programa é o fomento do cooperativismo na agricultura familiar. As compras continuadas geram fluxo de renda, aprendizado sobre regularidade de entrega, documentação, registro, tributos, que permitem aos agricultores desenvolverem melhor as atividades.
Programa atinge mais de 2,8 mil municípios brasileiros 
Criado em 2003, o PAA tem como objetivo garantir o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessária às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional.  A execução orçamentária do primeiro ano de programa foi de R$ 145 milhões. O PAA atendeu 2.856 municípios brasileiros em 2011. 
O programa compra mais de 330 produtos da agricultura familiar, a preços compatíveis com os praticados nos mercados regionais e com isenção de licitação. O PAA também adquire produtos tradicionais, da sociobiodiversidade e orgânicos, como leites e derivados, grãos e cereais, frutas (inclui polpas e sucos), hortaliças, raízes e tubérculos, carnes e ovos, farináceos, mel, panificados e massas, doces, pescado, oleaginosas, além de castanhas, açúcares, condimentos e temperos, sementes e outros.

FONTE: Portal Pantanal News 

PÃO DE AÇÚCAR ADOTA O SELO DA AGRICULTURA FAMILIAR EM MARCAS PRÓPRIAS


Os produtos da agricultura familiar mais uma vez ganham reconhecimento nacional. Ao longo de 2012, as gôndolas de todos os supermercados do Grupo Pão de Açúcar espalhados pelo país vão ofertar aos consumidores quatro tipos de produtos de marcas próprias com o Selo de Identificação da Agricultura Familiar (Sipaf) em suas embalagens.
A permissão concedida na última semana pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA) é parte do Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2011 entre o MDA, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Grupo Pão de Açúcar no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. O objetivo do acordo é ampliar a oferta de produtos da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais nos mercados privados e na rede varejista.
O diretor do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF/MDA, Arnoldo de Campos, ressalta que existem muitas vantagens para o consumidor que adquire um produto com o selo. “O consumidor vai poder identificar a origem do produto, vai saber que por trás desse produto tem o trabalho de uma família do campo. Essa informação é importante quando ele escolher o que comprar. Essa ação está dentro da estratégia do MDA de fortalecer a identidade social da agricultura familiar perante os consumidores e divulgar a presença significativa da agricultura familiar no mercado”, destaca Campos.
Esta é a primeira vez que o setor varejista utiliza o Sipaf em produtos de marca própria. São quatro produtos: beterraba, brócolis e cenoura, todos em conserva, produzidos de maneira orgânica pela Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral (Agreco), no Sul de Santa Catarina, e o palmito de pupunha – da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm).
Os produtos são das marcas Qualitá e Taeq e estarão disponíveis para venda nos minimercados supermercados e hipermercados do Extra e Pão de Açúcar e no Assaí Atacadista. Além disso, os pedidos poderão ser feitos pelo site delivery do Pão de Açúcar, no endereço www.paodeacucar.com.br. Atualmente, o grupo já comercializa produtos com o uso do selo. É o caso das geléias de umbu e maracujá da caatinga, fabricadas pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudo, Uauá e Curaçá (Coopercuc), da Bahia.
“O grupo mais uma vez ratifica seu papel de empresa cidadã e assina o primeiro acordo no varejo com o MDA através da compra e distribuição de produtos advindos da agricultura familiar. Este é um importante passo no apoio ao combate à Miséria no Brasil”, enfatiza Hugo Bethlem, vice-presidente da Companhia.
Para o diretor de Relações Corporativas e Responsabilidade Socioambiental do Grupo Pão de Açúcar, Paulo Pompilio, a identificação por meio do selo vai valorizar os produtos do setor. “Vamos disponibilizar para o consumidor algo extremamente diferenciado, com qualidade. O selo reforça todo o histórico dos produtos com origem na agricultura familiar brasileira”, destaca o diretor.
Confiança para o consumidor
Depois que aderiu ao Selo de Identificação da Agricultura Familiar (Sipaf), em junho do ano passado, a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) conquistou mais visibilidade diante das grande redes de varejo do país. “Além de garantir um diferencial competitivo da produção agrícola familiar, o Sipaf potencializa o escoamento da produção agregando valor ao produto. O resultado é mais uma conquista em prol da justa distribuição de renda”, avalia Santos.
Hoje, os palmitos de pupunha produzidos pelos 548 cooperativados chegam a 18 estados brasileiros e ao Distrito Federal. Nas gôndolas de um grande mercado da capital do país, distante mais de 1,4 mil quilômetros do ponto de distribuição da cooperativa baiana, consumidores aprovam a identificação da origem do produto.
“Acredito que o selo valoriza o trabalho dos pequenos produtores, pois no momento da compra podemos optar por adquirir um produto da agricultura familiar e contribuir com o incremento da renda dessas pessoas”, comenta a publicitária Adriana Mercadante, 42 anos, que levou para casa o pote de palmito certificado.
O prestador de serviços Marcelo Ferreira Gomes, compartilha a opinião. “A idéia (do Sipaf) é boa, incentiva a criação de empregos e gera renda. A idéia que eu tenho é que os alimentos cultivados em pequenas propriedades têm mais qualidade, porque não é feito em larga escala. Eu confio mais na qualidade dos produtos certificados”, opina.
Em 2011, o Pão de Açúcar comercializou cerca de 60 mil unidades dos dois grupos de produtos com o Sipaf expostos nas prateleiras dos supermercados do grupo. Agora, com o acordo, a rede amplia para seus consumidores as possibilidades de compra de produtos da agricultura familiar certificados.
Inclusão social
Criado em 2009 pelo MDA, o Sipaf identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar, o que amplia a visibilidade de empresas e de empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos agricultores familiares e geram mais empregos e renda no campo. Atualmente, 380 permissões foram concedidas para uso do selo em todo o Brasil, beneficiando 128 cooperativas e associações e 22 empresas que, juntas, representam mais de 75 mil agricultores familiares. São 3206 produtos certificados, como doces, geléias, leite, requeijão, queijo, castanhas, barra de cereais, mel entre outros.
O uso do Sipaf é de caráter voluntário e representa um sinal identificador de produtos, cujo objetivo é fortalecer a identidade social da agricultura familiar perante os consumidores, e informar e divulgar a presença significativa da agricultura familiar nos produtos.

FONTE: Planeta orgânico


 OPORTUNIDADE DE TRABALHO


Título do projeto: Estabelecimento da Célula de Acompanhamento e Informação do Território Rural Vale do Rio Vermelho, no Estado de Goiás

Coordenador: Professor Doutor Gabriel Medina, Núcleo de Desenvolvimento Rural da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás

Objetivos
Geral: Apoiar o desenvolvimento sustentável do Território Rural Vale do Rio Vermelho no Estado de Goiás a partir do acompanhamento, avaliação e produção de informação como subsídio para as decisões do Colegiado Territorial na construção das ações do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável.

Específicos:
  1. Estabelecer uma Célula de Acompanhamento e Informação do Território com o objetivo de coletar, computar, analisar e disponibilizar informações para subsidiar as decisões do Colegiado Territorial;
  2. Recuperar, sistematizar e avaliar a implementação de todas as definições já feitas pelo Colegiado Territorial no processo de construção do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável;
  3. Acompanhar e registrar no Sistema de Gestão Estratégica todas as informações concernentes à evolução do desenvolvimento do território como Índice de Condições de Vida, Índice de Desenvolvimento Sustentável, execução dos eventos da agenda do Colegiado, acompanhamento da execução de projetos e funcionamento do Colegiado;
  4. Subsidiar o Colegiado Territorial com resultados do acompanhamento, monitoramento e avaliação de seus projetos para o aperfeiçoamento da gestão do programa e informar a rede do território sobre assuntos de interesse da Secretaria de Desenvolvimento Territorial;
  5. Formar membros do colegiado para o uso do Sistema de Gestão Estratégica como forma de garantir a continuidade do sistema de monitoramento.
  6. Apoiar a participação do território na Agro Centro Oeste, feira da UFG voltada para a agricultura familiar

Bolsas disponíveis:
EXP-1 – Valor Mensal: R$ 3.116,00. Duração: 19 meses. Perfil procurado: Profissional com iniciativa, experiência de campo e no Território do Vale do Rio Vermelho e interesse em trabalhar com agricultura familiar. Requerimento formal: Profissional/Instrutor com atuação mínima de 4 (quatro) anos em atividades de extensão, desenvolvimento e/ou transferência de tecnologia.

NOTA: A experiência profissional será comprovada por meio do Currículo Lattes.

Exigência: Residir em Goiânia ou em um município do Território do Vale do Rio Vermelho e ter dedicação exclusiva ao trabalho.

Como se candidatar:
  • Enviar Currículo Lattes e carta de apresentação com indicação da bolsa pretendida para gabriel.silva.medina@gmail.com até o dia 15 de fevereiro de 2012.
  • Os candidatos com os melhores currículos e cartas serão selecionados e convidados para entrevista no Setor de Desenvolvimento Rural da Escola de Agronomia em Goiânia (Campus II da UFG). 
  • A previsão de início de trabalho é 1 março de 2012.